Mitos e verdades sobre o aprendizado de inglês na idade adulta

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Saiba o que procede ou não quando o assunto é aprender um novo idioma.

Aprender inglês faz parte dos objetivos de quatro a cada dez pessoas, conforme indica a plataforma de organização de metas, 7Waves. Mesmo no Brasil, o conhecimento do idioma costuma ser um requisito em diversas vagas de emprego.

De acordo com estudo realizado pela Universidade de Cambridge, o inglês é utilizado por mais de 85% das organizações como língua oficial de trabalho, sendo considerado o idioma dos negócios. Dominar a língua inglesa abre portas para muitas oportunidades, salários mais vantajosos e viagens a trabalho.

Adultos que decidem estudar inglês após atingirem a maturidade são mais propensos a obterem sucesso profissional e se envolverem em atividades sociais, comparados aos que não estudaram outra língua, segundo informações da British Council. Por isso, fazer um curso de idiomas é aconselhável em qualquer fase da vida.

Entretanto, há pessoas que acreditam que a idade pode ser um empecilho e acabam fazendo suposições que atrapalham o processo. Portanto, antes de iniciar a jornada de aprendizado, é importante entender o que é falso ou verdadeiro sobre o assunto.

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Nunca é tarde para começar a aprender um novo idioma

Verdade. Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) descobriram que adultos que começaram a estudar depois dos 20 anos atingiram grande fluência na língua inglesa. Apesar de pessoas mais jovens apresentarem maior facilidade em absorver informações, os adultos podem se beneficiar da experiência de vida e motivação pessoal. 

Diferente das crianças, os adultos costumam ter metas mais claras, como o desenvolvimento de carreira ou um plano de viagens, o que pode motivar o aprendizado e facilitar a aplicação de estratégias para aumentar o aproveitamento, como a escolha da metodologia adequada ao perfil e a criação de uma rotina de estudos. A dedicação também é um fator chave um aspecto determinante para evoluir os conhecimentos de maneira mais rápida.

Sotaque precisa ser perfeito

Mito. Muitas pessoas acreditam que precisam falar como “nativos” para se comunicarem em outra língua, mas isso não é verdade. Mesmo no Brasil, percebemos que a regionalidade influencia em diferentes sotaques. A mesma situação acontece no inglês.

O mais importante é conseguir se expressar de forma clara e compreensível, assim, o objetivo principal da comunicação será atingido.

Aula particular pode ser uma boa escolha para objetivos urgentes

Verdade. Pessoas que precisam aprender o idioma com urgência - seja para viajar a trabalho, conquistar uma vaga de emprego ou realizar testes de inglês - podem se beneficiar das aulas particulares. O método de ensino possibilita criar um cronograma de estudos mais intensivo e personalizado, facilitando um aprendizado mais rápido.

Já os programas prolongados e as turmas maiores podem ser uma boa opção para aqueles que não têm pressa em aprender o idioma ou priorizam a interação com outros alunos. Este método de ensino costuma ter o custo mais baixo.

Assistir séries e filmes em inglês pode ajudar

Verdade. Dar preferência a filmes e séries em inglês, assim como ler textos e ouvir músicas, ajuda a aprender o idioma de maneira mais descontraída. O hábito de escutar podcasts em inglês ao ir para o trabalho ou outro compromisso também aumenta a exposição ao idioma.

O contato informal com a língua pode enriquecer o vocabulário, mas, para isso, é preciso estar atento às palavras desconhecidas, às formas de expressão e à estrutura em que as frases são ditas. 

Inglês fluente pode ser conquistado apenas com leitura e escuta ativa

Mito. De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), para atingir o nível avançado ou a fluência do idioma é preciso praticar a fala. 

Ler, ouvir e escrever são essenciais para desenvolver habilidades no novo idioma.

Mas a conversação é fundamental para o alcance da fluência, pois permite o desenvolvimento das habilidades de expressão. Participar de conversas e praticar com colegas de turma ajudam a aprimorar as técnicas de conversação.

Aprender uma nova língua traz benefícios para memória e cognição

Verdade. Ao estudar uma língua estrangeira, o cérebro se adapta e cria novos “caminhos” para armazenar as informações, o que pode ajudar na prevenção de doenças degenerativas.

De acordo com estudo publicado na revista Neurobiology of Aging, conduzido por pesquisadores alemães, aprender um novo idioma estimula a memória e a atividade cerebral, protegendo contra o declínio cognitivo e atrasando a manifestação de doenças, como demência e Alzheimer. 

É melhor aprender um idioma estrangeiro com um professor nativo 

Mito. Segundo o Sebrae, ter aulas com um professor nativo não significa que o aluno irá falar inglês fluentemente mais rápido. Um professor brasileiro consegue reconhecer com  mais facilidade as particularidades e as dificuldades no aprendizado, ajudando o aluno a superá-las de forma mais pessoal.

Espero que tenha curtido o conteúdo sobre:
Mitos e verdades sobre o aprendizado de inglês na idade adulta
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